
terça-feira, 14 de julho de 2015
Água quebrada

sexta-feira, 10 de julho de 2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
INCONVENIENTES
Toda loja
Tem seus segredos
Bem guardados
No fundo de algum baú
Ou gaveta.
Nesta loja não.
Os segredos se guardam
Em livros
Ou sorrisos
Sempre
Abertos.
Inconvenientes toda vida
Os vendedores
Tem suas verdades
Estampadas no rosto.
Tem uma princesa
De óculos
Bochecha
E coração fofo.
Fofo mesmo, de nuvem.
Tem uma senhora
De cabelos grisalhos
Que nunca passa
Dos vinte anos.
Um palhaço
Que é poeta
nas horas livres.
Uma rainha
Que engoliu dois ovos
Cor de rosa
Uma Rapunzel
De muitas tranças...
Mas ninguém
Pode dizer
Que não há gavetas.
Só que elas servem
Para guardar
Os NOSSOS segredos.
É recheada
De vermelhos
Narizes
Para quem quiser
Brincar
De ser feliz
De vez em quando.
Bem guardados
No fundo de algum baú
Ou gaveta.
Nesta loja não.
Os segredos se guardam
Em livros
Ou sorrisos
Sempre
Abertos.
Inconvenientes toda vida
Os vendedores
Tem suas verdades
Estampadas no rosto.
Tem uma princesa
De óculos
Bochecha
E coração fofo.
Fofo mesmo, de nuvem.
Tem uma senhora
De cabelos grisalhos
Que nunca passa
Dos vinte anos.
Um palhaço
Que é poeta
nas horas livres.
Uma rainha
Que engoliu dois ovos
Cor de rosa
Uma Rapunzel
De muitas tranças...
Mas ninguém
Pode dizer
Que não há gavetas.
Só que elas servem
Para guardar
Os NOSSOS segredos.
É recheada
De vermelhos
Narizes
Para quem quiser
Brincar
De ser feliz
De vez em quando.
terça-feira, 16 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
CARAMBOLEAR
Ela gosta
de carambola
porque tem
forma de estrela.
Foi a estrela
e o desejo de céu
que acendeu
o apetite
de carambola.
Será que as carambolas
têm gosto de estrela?
Quando eu abrir
verei
recheio de luz?
Carambolei.
Fiquei sem resposta.
Cintilâncias
à parte,
tentamos adivinhar
sonhando
o sabor
das carambolas.
Vamos à feira
carambolear?
terça-feira, 2 de junho de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
EÓLICOS
Eu não acreditei.
Não tinha tempo
Para asas e ventos.
Eles moravam
Do outro lado da curva
Onde jurei
Que não ia mais.
No entanto ela chegou
Assim de manso
Dizendo sempre sim
As marés
Aos luares
E auroras
Traçando a lápis
As rotas
Para que se fosse preciso
Apagar
Ficasse a marca fraca
Do desenho
E o caminho
Poderia ser outro
Outra flecha eólica
Alcançando
A rosa dos ventos
Os moinhos
As rodas gigantes
Os teleféricos
E tudo o mais
Que traçasse
Estradas de algodão.
Tocar os pés no chão
Seria apenas um
detalhe.
Assinar:
Postagens (Atom)